Often we come across people who, by life’s purpose or personal choices, find themselves in difficult situations. People who can be loved or not, but who tend to stretch out their hands to help and collaborate as much as possible.

As a psychologist, this situation is more than usual: it is daily, professional and, more importantly, contractual. This contractual stance, presented in this way, seems a bit cold and distant. But, in fact, the fact that this relationship is contractual, that is, having clear, explicit rules, brings security to the parties. Security allows the process to become intimate and healing.

But, in life not protected by the four walls of the office, how to handle aid relationships? Primarily, when, more than non contractually, do these relationships form spontaneously, unexpectedly and even invasively? How to break dependency cycles? When it’s time to stop sacrificing for the other and turn around.

The answer is simple: always. The great secret of professional help relations (physiotherapists, psychologists, therapists, nurses, doctors, etc.) lies in an extremely important fact: in the relationship of help one should not lose the focus of one’s life.

This means that in order for aid to take place, it must be acknowledged that the problem lies with the other. Therefore, responsibilities, guilts, successes and failure, are not of who helps, but of whom is helped. And in personal relationships, we tend to lose that limit. When we try to get it back, too late, we can often only do it at the cost of our relationship.

A magic word that can be used with a certain frequency and that helps a lot is NO. That word, even alone, imposes limits, distance, and invariably requires the creation of a contract with rules that leave both sides safe.

COMO RECONHECER OS LIMITES DA DOAÇÃO?

Frequentemente nos deparamos com pessoas que, por desígnios da vida ou por escolhas pessoais, encontram-se em situações difíceis. Pessoas que nos podem ser queridas ou não, mas que tendemos a esticar a mão para ajudar e colaborar o quanto for possível.
Como psicólogo, essa situação é mais do que corriqueira: ela diária, profissional e, mais importante, contratual. Essa postura contratual, apresentada dessa forma, parece um pouco fria e distante. Mas, em verdade, o fato dessa relação ser contratual, ou seja, ter regras claras, explícitas, traz segurança as partes. A segurança permite ao processo tornar-se íntimo e reparador.
Mas, na vida não protegida pelas 4 paredes do consultório, como manejar as relações de ajuda? Principalmente, quando, mais do que não contratualmente, essas relações se formam de maneira espontânea, inesperada e, até de forma invasiva? Como quebrar os ciclos de dependência? Quando é hora de parar de se sacrificar pelo outro e voltar-se para si.
A resposta é simples: sempre. O grande segredo das relações de ajuda profissionais (fisioterapeutas, psicólogos, terapeutas, enfermeiros, médicos, etc.) reside num fato extremamente importante: na relação de ajuda, não se deve perder o foco da própria vida.
Isso quer dizer que, para que a ajuda ocorra, é preciso reconhecer que o problema é do outro. Portanto, responsabilidades, culpas, sucessos e fracasso, não são de quem ajuda, mas de quem é ajudado. E, nas relações pessoais, costumamos perder esse limite. Quando tentamos recuperá-lo, tarde demais, muitas vezes, só conseguimos fazê-lo ao custo da própria relação.
Uma palavra mágica que pode ser usada com uma certa frequência e que, ajuda bastante, é o NÃO. Essa palavra, mesmo sozinha, impõe limites, distância e, invariavelmente, obriga a criação de um contrato com regras que deixem ambos os lados seguros.