Quando corria na esteira, sentia um peso horrível. Era como se não pudesse erguer suas pernas por sua própria vontade. Fazia apenas 20 minutos e já estava quebrado… Ao fundo, na academia, ouvia a irritante música eletrônica, repetindo infinitamente seu ritmo repetitivo e seu refrão piegas sobre alegria instantânea. Sentia seus passos cansados.
“De repente uma brisa de ventilador anima, uma bela mulher, qualquer coisa! Toca celular!” Pensou. Correr estava difícil, definitivamente! Que coisa cansativa, que coisa chata.
“good good night!” “good good night”!
“Música dos infernos! Saia dos meus ouvidos! 22 minutos, faltam 28! Vou morrer até lá.”
“Good good night!”
Então um milagre: “Que gata! Vai pra esteira da minha frente! Vai!… Foi! Gás!”
Então dois milagres: Uma gata na esteira da frente e… “que voz rouca é essa?”
“Woe to you, Oh Earth and Sea, for the Devil sends the beast with wrath, because he knows the time is short… Let him who hath understanding reckon the number of the beast for it is a human number, it’s number is Six hundred and sixty six”.
Seguindo, acordes de guitarra e etc.
As pernas recuperam imediatamente as forças, a cabeça se levanta, o suor escorre pelo rosto. Gás.
E, assim, mais uma vez o dia foi salvo: uma mulher gostosa e o velho e bom Rock. Mor than a simple enegy drink, the way to think about life.