Our brain understands the information of the environment as stimuli: some constants and other variables. The autonomous brain recognizes these two differences and deals well with them. Constant stimuli, those that repeat completely or partially in a similar within a given period of time, more or less as routine. Variable stimuli are those whose repetition or similarity is not recognizable as routine.
Consistent stimuli end up needing less of the use of consciousness, and therefore the autonomous brain takes more responsibility on them. Variable stimuli require more creativity and innovation in their solutions, so the autonomous brain calls us through awareness and attention to help it solve the problem.
It is not difficult to understand when we use examples: the matinal routine and the relation with the teeth brushing. As we do it every day, more or less in the same way and more or less at the same time. We did not even pay attention to the process. That is, the autonomous brain solves this task without the demand of conscience and attention.
But with every small change in the constant stimulus (the change in the taste of the toothpaste, the hardness of the bristles of the brush) cause the consciousness to be summoned.
For consciousness, that is, for what really concerns us, the understanding of these two types of stimuli appears as under control (constant stimuli) and without control (variable stimuli).
We are indoctrinated in the control society, in a strong disciplinary process, and we learn that the more discipline, the greater the likelihood of success. Therefore, the more we transform life into a set of constant stimuli, the more discipline and therefore the greater probability of “success” (whatever that stands for).
There, exactly, lies the problem. The fewer variations, the less variable stimuli, the less creativity, the less consonance of consciousness, and therefore less neurological development. On the other hand, less learning and less ability to deal with events understood by consciousness with no control.
In this way, the more routine and discipline, the greater the perception of uncertainty about life’s variable aspects and the greater anxiety about them.
Controle e incerteza
Nosso cérebro entende as informações do ambiente como estímulos: alguns constantes e outros variáveis. O cérebro autônomo reconhece essas duas diferenças e lida bem com elas. Estímulos constantes, aqueles que se reptem de forma integral ou parcialmente similar dentro de um dado espaço de tempo, mais ou menos rotineiro. Os estímulos variáveis são aqueles cuja a repetição ou similaridade não são reconhecíveis.
Os estímulos constantes acabam necessitando menos do uso da consciência e, portanto, o cérebro autônomo assume mais responsabilidade sobre eles. Os estímulos variáveis necessitam de mais criatividade e inovação em suas soluções, portanto, o cérebro autônomo nos convoca, através da consciência e da atenção para ajudá-lo a resolver.
Não é difícil de entender quando usamos exemplos: a rotina mantinal e a relação com a escovação dos dentes. Comoo fazemos isso todos os dias, mais ou menos da mesma forma e mais ou menos no mesmo horário. Nem prestamos atenção. Ou seja, o cérebro autonomo resolve essa tarefa sem a exigẽncia da consciẽncia e da atenção.
Só que, a cada pequena mudança no estímulo constante (a mudança no sabor da pasta de dente, a dureza das cerdas da escova) fazem com que a conciência seja convoca.
Para a conciẽncia, ou seja, para aquilo que nos diz realmente respeito, a compreensão desses dois tipos de estímulos aparace como: sob controle (estímulos constantes) e sem controle (estímulos variáveis).
Somos doutrinados na sociedade do controle, em um forte processo disciplinar e, aprendemos que, quanto mais disciplina, maior a probabilidade de sucesso. Portanto, quanto mais transformamos a vida em um conjunto de estímulos constantes, mais disciplina e, portanto, maior probabilidade de “sucesso” (seja lá o que isso represente).
Aí, exatamente, reside o problema. Quanto menos variações, quanto menos estímulos variáveis, menos critividade, menosconvocação da consciẽncia e, portanto, menos desenvolvimento neurológico. Em contrapartida, menos aprendizzagem e menos capacidade de lidar com os eventos entendidos pela consciência com sem controle.
Dessa forma, quanto mais rotina e disciplina, maior a percepção de incerteza sobre aspectos variáveis da vida e maior ansiedade frente a eles.
E o que é o desconforto frente à uma cozinha suja, que deixamos limpa algumas horas atrás? É incrível como suas contribuições neste blogue dialogam com o que eu passo. Sim, ansiedade. É o que sinto quando sei que vou retornar para um lugar que me perturba, porque o ritmo das pessoas que moram comigo é – em minha percepção – infantil, egoísta e irresponsável.
Minha vida tem aspectos que não consigo controlar, e, na verdade, nem quero. Se que se perder a razão frente àquilo que eu não espero, não vou conseguir aproveitar o que essas mudanças de maré inesperadas têm a oferecer, e sei que é muito. Acho que preciso reler seu post para compreender que você não defende que consigamos viver na baderna. Acho que preciso reler seu post para compreender que a vida não acontece na caserna.
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E o que é o desconforto frente à uma cozinha suja, que deixamos limpa algumas horas atrás? É incrível como suas contribuições neste blogue dialogam com o que eu passo. Sim, ansiedade. É o que sinto quando sei que vou retornar para um lugar que me perturba, porque o ritmo das pessoas que moram comigo é – em minha percepção – infantil, egoísta e irresponsável.
Minha vida tem aspectos que não consigo controlar, e, na verdade, nem quero. Se que se perder a razão frente àquilo que eu não espero, não vou conseguir aproveitar o que essas mudanças de maré inesperadas têm a oferecer, e sei que é muito. Acho que preciso reler seu post para compreender que você não defende que consigamos viver na baderna. Acho que preciso reler seu post para compreender que a vida não acontece na caserna.
Muito obrigado pelo papo!
Nem caserna nem baderna. Um meio termo: nem enrijecer nem largar os betes!!